Hoje o tema é bem legal... Como ajudar seu filho a não repetir de ano?
Claro, pensei nisto esta semana...fazer planejamentos de recuperação...para 01 semana de aula, com tudo desde o início do ano.
Loucura total! Tenho que procurar estratégias para ajudar alunos a entender tudo em uma semana... parece coisa de outro mundo, não?!
Mas claro!!! Eis a salvação!!! Ajuda dos pais!
Leiam a matéria de Ana Cássia Maturano.
O ano letivo está em sua reta final. Os alunos têm demonstrado claros sinais de cansaço. Alguns estão contando os dias para as férias. Outros contam as notas para ver o que precisam tirar para, quem sabe, irem para a recuperação final.
Repetir a série é sempre um drama na vida de qualquer estudante. Para os que correm esse risco, lutar até o fim é boa opção. Uma ajuda externa se faz necessária, pois, se até agora não deu conta do recado, nesse momento em que as coisas apertam, ele terá menos chance de conseguir sozinho. Para isso, o envolvimento da família é fundamental. Os próprios pais podem ajudar estudando com o filho. Muitos não sabem como fazê-lo e precisam de alguém que lhes guie.
Aqueles que acompanharam as lições e provas têm consciência das necessidades da criança ou adolescente. Um bom começo, porém, é verificar as provas anteriores de modo a detectar onde se encontram as dificuldades. Às vezes, a nota baixa se deve, por exemplo, à falta de atenção na leitura do que é pedido. Ao identificarem o ponto nevrálgico, os próprios pais podem propor algum exercício específico para saná-lo. Para os que não sabem por onde começar, aqui vão algumas dicas que podem ser úteis.
A primeira delas é criar um clima tranquilo, onde os pais demonstrem confiança e companheirismo. Caso fiquem muito estressados, vale a pena terceirizar o suporte, como contratar um professor particular.
Para o estudo da matemática é necessário que os exercícios sejam refeitos – muitos de cada tipo. Não basta apenas entender a operação, é necessário que seja fixada na memória (sem a memória não há aprendizagem). É preciso sempre fazer a correção e verificar o porquê do erro. Só assim o estudante terá consciência de onde se atrapalha e de como o exercício deve ser feito, o que pode precisar de uma explicação extra. A memorização da tabuada é de grande ajuda, facilita na hora de fazer os cálculos.
Essa maneira de estudar também vale para a química e a física. Lembrando que, no caso dessas matérias, existe uma parte teórica importante que dá sentido aos exercícios, sendo necessário que ela seja bem compreendida por meio da leitura.
A leitura compreensiva é ferramenta essencial para ciências, história e geografia (na verdade, para todas as matérias). O primeiro passo para estudá-las é ler e compreender o texto. Os pais podem dar o exemplo de como ler, mas muitos não sabem. Lêem e não compreendem por fazerem uma leitura monótona. A entonação é importante para ajudar na compreensão. Após entender do que se trata, vale repetir a leitura do texto e depois tentar dizer com suas palavras o que lembra, repetindo a operação até que tenha domínio das informações. É necessário que sejam feitas perguntas à criança de modo que ela elabore as respostas.
Alguns tópicos dessas disciplinas precisam ser memorizados (não decorados), como é o caso, por exemplo, das células e suas funções.
Para o português, pensando na gramática, as regras devem ser estudadas e os adultos podem explicá-las. Às vezes, fazer isso de um modo mais simples facilita a compreensão. Ter em mãos uma boa gramática de linguagem simples é de grande utilidade. É preciso entender as regras, fixá-las e fazer exercícios para poder aplicar o que entendeu. Como na matemática, aquilo que errou deve ser compreendido e refeito.
Estudar muito é preciso. As escolas estão cada vez mais puxadas. Caso o resultado não for positivo, a hora é de encarar outra etapa e repensar algumas coisas sobre a escolaridade da criança. Mas isso é assunto para outro dia.